Da alma, restou o escombro
Do orgulho, restou nem sombra
Do homem, restou o espectro
Do homem que nunca fora
E o homem que surge agora
Despido de empáfia e pompa
Frente ao medo, dá de ombros
Por autêntico, não tomba
Descobrira-se no tombo
Quedou-se por elevar-se
Além da sua estatura
Ergueu-se por desnudar-se
Da desbriosa armadura
O homem, sendo ele mesmo
Se cai, não o faz a esmo
Tomba em riste, já pressentindo
O descobrir-se no tombo
O reerguer-se sorrindo.
a poesia constrangida de um poeta menor
28 de jun. de 2008
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