O universo só existe ante a minha percepção
O meu universo só existe ante o meu parco existir
Pois, em não havendo percepção
Impossibilita-se o percebido
E nada mais há
Senão os demais inumeráveis universos
Por outras várias percepções concebidos
Cada ser é um universo particular
Cada morte é a extinção de um universo
E a nascença, novo mundo a vicejar
Portanto, somos deuses de nossa existência
Pois, ao enfastiar-me as coisas como são
Basta que as perceba com nova referência
Para transmudar-se meu universo, desde então.
a poesia constrangida de um poeta menor
13 de out. de 2007
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