Tremo quando temo a solidão
Mas lembro-me da pena na minha mão
E vem em meu conforto o escrever
Pois, tão-somente esse prazer
Faz o medo estremecer
O estar só bastar-se a si
E demudar-se tudo em poesia
Hão de perguntar-me como pude
Extrair versos lenitivos
Em meio ao temor da solitude
Hei de responder-lhes prontamente
No dia de estar só eternamente
De versos forrarei meu ataúde
E medo, então, não mais se sente.
a poesia constrangida de um poeta menor
8 de out. de 2007
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