a poesia constrangida de um poeta menor

3 de jan. de 2008

ALENTO SEM SENTIDO

Dei-me, então, por conta
Confesso, com largo espanto
Que minha vida sem sentido
Mescla de dor e pranto
Farta de entretantos
Faz sentido, no entanto!
E o sentido de que falo
É justamente o dessentido
É não ter sentido algum
É viver sem ter porquê

Regozijo-me ao saber
Que o sentido do meu ser
É nenhum!

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