Nasci para o ócio
Que baita negócio!
Sem chefe nem sócio
Vadiagem congênita
Meu vício e ofício
Que posso eu fazer
Se o meu proceder
Não cheira a virtude?
O que se há de fazer?
Eu fiz o que pude
Roubar não me apraz
Nem gozo de posses
Tanto quanto pensas
Viver a expensas?
Perfeito! De quem?!
Neste vai-e-vem
Tornei-me poeta!
Perdoa este errante
Sem norte nem meta
Avesso ao labor
Operário do verso
Poeta do amor
Poeta da dor
Poeta, portanto
De todo o universo.
a poesia constrangida de um poeta menor
22 de jan. de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
arquivo
meu livro
Nenhum comentário:
Postar um comentário