a poesia constrangida de um poeta menor

7 de out. de 2008

MEU AMIGO

Amou, um certo dia, de odiar
Amou, tempos depois, de desamar
Amou, outrora, de não amar
Por fim, agora, amou de amar

Amor sem preço, sem cabresto, sem lugar
Amor de, em não buscando, deparar
Amor sofrido, escondido, quase arrependido...
Arrependido?!
Qual o quê!
Não amar é que é sofrer
Não amar é que é esconder-se
Não amar é arrepender-se!

Assim sendo, amou
E ama
Decididamente
Dignamente
E apaixonadamente

Felizmente.

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