a poesia constrangida de um poeta menor

22 de dez. de 2008

OLHARES

Intriga-me teu olhar circunflexo
Teu olhar agudo perfura-me a carne
O teu olhar grave - o mais desconcertante
Gela-me o sangue e faz-me mudo
E calo-me em silêncio lancinante

Teus olhares pontuam minha existência
Ora com torturantes interrogações
Que demandam exclamações várias e aflitas
Não raro, reticentes, dissimuladamente átonos
Pondo-me um derradeiro ponto final

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